Fachada interativa na Av. Rebouças é atração em São Paulo

Projetada por Guto Requena, ele mesmo nos apresenta esse conceito de arquitetura interativa, que nesse caso instalou um sistema que capta o som da rua e a qualidade do ar e isso se reflete em movimentos de luz da fachada.

Funciona mais ou menos assim: Microfones no 3º andar do WZ Hotel captam o som ambiente para transformar em cor os sons da avenida, que tem um dos corredores de ônibus mais movimentados da cidade, além de sirenes, buzinas e toda essa poluição sonora que é usada a favor do visual da cidade.

Tem até aplicativo chamado WZ Hotel Luz, link App Store e Google Play (indisponível no momento que atualizamos esse post) para você também poder interagir ativamente, falando ou cantando no microfone do celular e até tocando em determinada área da fachada.

Outro grupo de sensores instalados no topo do prédio coleta e analisa a qualidade do ar, provocando também mudança de cores.
Nos dias mais poluídos o tom de cor é mais quente, como vermelho, e nos dias com melhor a qualidade do ar o sistema usa cores mais frias, como azul.

Os sons provocam alterações de cor na seguinte escala: picos sonoros geram a cor dourada, sons baixos aparece o azul marinho, sons mais baixos ainda, o azul claro, e o silêncio gera a cor cinza.

Já a qualidade do ar provoca outras cores. Nos dias mais poluídos, vermelhos e laranjas. Nos dias com melhor a qualidade do ar, são usadas cores, entre os roxos, azuis e verdes.

Cor é vida e as grandes cidades tem aprendido a aliar o desenvolvimento urbano à melhoria visual com projetos de fachada interativa, que o Guto também chama de cidade hackeada.